Blá blá blás de um nó na garganta.

E quando a dor havia cessado e a ferida, cicatrizado, você aparece diante meus olhos.

Eu saí de casa apenas para relaxar, tomar um banho de mar, beber umas cervejas na beira da praia com mais umas amigas e não esperava tremer as pernas, suar frio e ficar num balbuciar de palavras incompreendidas por quem estava a minha volta, apenas por ter te visto por alguns segundos enquanto caminhavas na avenida das rendeiras e eu passava ao seu lado, de carro.

Você está bonito, mais magro, disposto a fazer caminhada na beira da lagoa...
Acho que nossa distância tem te feito muito bem.
Permanecemos assim, então.
Eu gosto de saber que estás bem, só não gostei de ver isso.
Pelo menos, não hoje.
Pelo menos, não tão cedo.
...
Com toda saudade amargurada,
Carol.

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