Tenho febre. Sua mente ininterrupta me corta com declarações múltiplas e inseguras, enquanto eu lhe sujo com meus dizeres menos interessantes, mas encharcados de reciprocidade, juro. Ele me é único - não ousarei discutir posses, ele me possui e ponto. - Vivemos alheios, esquecidos de outros, apenas lembrados por nós mesmos, bastando-nos à sucumbir e atingir extremidades lúdicas - de encontro aos meus filhos, teus.
Dois, nós, atados. Não foi rebuliço de carne, foi real, sem arrependimentos. Encontro-me embriagada de urgência dos acontecimentos, mas esperar faz mais sentido - mesmo (a)pesar de toda saudade. Saudade que arranha, alaga, destrói e queima, pois esse viver à dois, à três; por nós dois, por nós três, ou como quiser... Ai!
- um tango, por favor!
Nenhum comentário:
Postar um comentário