Ele mora em uma sensação. 
- Um convite para uma viagem, talvez? 
Fujamos de toda turbulência físico-mental florianópolitana que tem nos sacudido as estruturas, entre pausas, olhares, e risadas tímidas de quem, por pura inocência ou por uma crença silenciosa, prefere – seja por escolha, obstinação ou ato de coragem – acreditar que, de fato há, na respiração ofegante, uma coerência ímpar do que pode ser resposta em legendas de rodapé. Por isso, – às vezes calha de faltar a palavra - cá escrevo, nesse instante de dois. Um beijo, uma despedida,
– você tem planos para domingo?
e a compreensão silenciosa que comprova: existimos em todo neste nada.

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