Dos amores, o principal.
E de amores, o meu sempre foi o torto, o errado, o indigesto, o que ama mais de uma vez e o que ama pela metade, dois de uma vez só, às vezes três. Aquelas fortes doses de ilusão sem gelo não tenho bebido mais, sabe, aqui sou de menor e não tenho permissão para ingerir dessas drogas. Tenho sido mais racional do que as raízes da minha matemática nunca digerida. Porque o amor é matemática, é química e é física... E sabe? Eu sempre detestei as exatas, não é à toa que me entrego aos deleites do Cinema, podendo entrar em contradição com os suspiros amargos de Almodóvar, de amor puro, de matemática pura. Puta. De doze horas se faz o relógio, que gira duas vezes, então metaforicamente... Relógio, prazer. Doze é meu número, roda duas vezes, então repete e eu repito. Absorvo pelos poros e as mãos trêmulas a mesma sensação de três anos atrás e a história se repete, e mais doze horas pela frente e eu não sei seria certo reviver essa história em AM/PM ou reescrevê-la na segunda rodada, mas de 12h a 00h.
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