Dos amores, o figurante.

Pois eu fiz juras de amor que não cumpri e pra falar bem a verdade, nem sei se o amor de fato existia. A carência pode ser mais uma de minhas paixões. E os personagens? Eu os crio a cada dia. - sorte a minha seria se o meu criar, ficasse apenas no papel. - O fato é que esses kilômetros todos entre eu e tudo que deixei para trás, têm me deixado confusa. Por vezes a paixão se mascara e me faz confundí-la com amor. É instantâneo, eu sempre sei a hora de voltar pra casa e normalmente volto, por medo. Medo de me entregar e estragar todo aquele castelo que construímos, juntos, após juras, brigas, ciúmes, impulsividade, gelo, distância e saudade. Mas castelo pra que? Uma cabana, por vezes faz-se mais aconchegante.

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