O desatar das mãos contra a vontade, mas em favor da razão, que resolveu se impor, tarde, mas soube fazer seu papel quando percebeu a submissão desenfreada do emocional. O fim, o abrir dos olhos, o apertar do peito, o choro seco, a leveza e o recolhimento, a falta de apetite, o enjôo na boca do estômago, a perda, o quase arrependimento e depois a certeza da decisão - por mais sofrida que seja, há de cessar. Um registro na pele, no papel, na cabeça, mas ainda não no coração, que se trancafiou com uma fechadura no peito esquerdo e acabei por perceber que tive a infelicidade de deixar a chave nas mãos do ineficaz. Alguém me indica um chaveiro? Preciso trocar a fechadura...
Nenhum comentário:
Postar um comentário