Porque eu tenho um tédio imensurável de gente que vive em cima do muro, por medo de se entregar pelo o que for, por medo de se perder, sem saber que se perder é se achar, mesmo que depois. "É preciso dar tempo ao tempo", meu pai sempre diz. Preguiça de gente que insiste em mentiras para não ter que encarar os fatos da verdade, de quem leva a vida nas coxas e a empurra com a barriga, de quem não corre atrás, porque para ter basta querer, simples assim. Náuseas de banho-maria e ódio de comodismos.
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