Minha visão quanto a reciprocidade que tenho vivido nos últimos tempos?
É mais ou menos como quando você engorda um pouco e sua calça preferida deixa de servir. Mas, na esperança de vestí-la novamente, você a mantém guardada no canto do armário.
Passa um tempo, e nada dela servir. Então, você compra uma calça nova e usa tanto que esquece da preferência pela outra. Você emagrece e essa nova fica larga. Voltar a usar a outra? Não! Comprar cintos! Ajusta daqui, ajusta de lá, mas ao final das contas os cintos passam a incomodar, são desconfortáveis... Aí você lembra o quão a calça velha te vestia bem. Quando decide provar, percebe que a emprestou para alguém. Afinal, ela não servia mesmo...
Tempos depois, devolvem a calça; você louca para vestir, mas ela não está mais moldada ao seu corpo. - Sabe, os tecidos tendem a se moldar no corpo de quem os usa com freqüência - Então, por mais que a calça velha esteja no seu número perfeito, devido ao seu emagrecimento, ela passou a ter outro molde e deixou de te vestir tão bem quanto antes.
E você insiste, por birra. Usa a calça velha, mesmo que ela relute e te proporcione certo desconforto pelo fato de ela estar com o molde de outro corpo que não o seu. Como disse antes, os tecidos tendem a se moldar ao corpo, quando usados com certa frequência, então uma hora a calça vai voltar a te vestir bem... Ou não. Porque há um limite. Pra tudo na vida há um limite, até para as calças.
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