Dos amores, o participante especial.

A mesma curiosidade terna. Sabe, minha coluna dói, na altura dos ombros, e não é só o cansaço físico que tem me atordoado ultimamente. Cansei desses amores efêmeros e repetitivos. - Talvez seja essa distância toda de tudo, ou não. - Toda essa inconstância, toda essa carência e toda essa vontade de repetir a mesma cena infinitas vezes, no teu cenário meio grego, meio francês, como se não fosse gastar o disco - e eu estou pouco me lixando para os mosquitos que nos pertubavam naquele além-mar na praia longínqua onde nos encontrávamos. Valeu cada esforço, cada kilômetro, cada banho de chuva e cada segundo de sono perdido. Era como se me possuísses há anos. - Incrível toda essa ligação entre terra e fogo... (deixaqueimar) - Tenho repetido incansavelmente aquele mesmo verbo que mastigamos juntos enquanto te recebia dentro de mim, numa mistura de sexo, vinho, um trago e blues. Mas agora, cá, sozinha, sem um cafuné sequer, apenas resta-me o cru, o cru de todos os verbos. E ah! Continua doce... O vinho.

Nenhum comentário: