Nada para explicar a tamanha conexão obtida no primeiro roçar de lábios. Ah! Como o desejava! Assim, desde a primeira troca de olhares.
Carência, aflição por ficar sozinha entre essas quatro paredes que ainda não escorreram o suor de nenhum outrem que não eu. Elas carecem tua presença aqui, neste colchão novo, nestes lençóis recém lavados. Eu só queria dormir abraçado com alguém que não meu travesseiro, que já chamo de Jonas, pela presença da tua ausência tão atenta em mim.
Aqui, em minhas mãos um pedaço de papel. O melhor de todos os meus poemas, embalado pelas valsas, pelas danças, pelas músicas e literaturas que delineamos, rodamos, tocamos e suamos juntos entre as mesmas quatro paredes que escorriam suor&desejo em gotas. Juro, ontem eu o tinha no bolso, só faltou coragem pra entregar, porque eu, ridícula, assim poderia ser vista. "Sim, porque mais ridículas que as cartas (poemas), são os amantes".
Nunca me senti tão insegura.
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